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Imunohemoterapia

Dr. Fernando Leal da Costa

Diretor do Departamento de Hematologia

Dra. Dialina Brilhante

Diretora da Imunohemoterapia

Enfª. Helena Martins

Enfermeira-chefe

Pavilhão de Radio, piso 2

Localização

Segunda a sexta-feira, 9h às 15h, sábado, 9h às 11h

Horário

imunohemoterapia@ipolisboa.min-saude.pt

Email

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A força do Serviço de Imunohemoterapia (SIH) reside na rede humana: funcionários, dadores de sangue e recetores, parceiros institucionais e comunitários e muitos outros que se unem para prestarem o melhor tratamento aos nossos doentes.

 

Somos um serviço focado nos doentes e queremos garantir a melhor prestação de cuidados de saúde no âmbito da medicina transfusional, sempre atualizada com os mais modernos avanços tecnológicos e científicos.

 

No sentido de minimizar a utilização inadequada dos diferentes componentes sanguíneos, o IPO Lisboa implementou o programa Patient Blood Management, com enfoque na correção da anemia ferropénica para todos os doentes.

 

O SIH é um serviço multifacetado, com uma vertente assistencial, uma vertente formativa, uma vertente de investigação e uma vertente comunitária, através dos dadores de sangue.

 

 

O que fazemos

 

O SIH fornece produtos e serviços a doentes do IPO, internados ou em ambulatório, que precisam de transfusões de sangue devido à sua doença ou ao seu tratamento.

 

Alguns cancros, especialmente os do tubo digestivo, provocam hemorragias internas que podem originar anemia. Os doentes com cancro também podem desenvolver ao fim de algum tempo uma anemia da doença crónica, que se traduz por uma alteração na produção e duração dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) do doente. Os cancros que têm como ponto de partida a medula óssea, como as leucemias, e os que se disseminam para outros órgãos podem invadir a medula óssea (onde são produzidas as células do sangue) ocasionando diminuição nas contagens das células sanguíneas. Os cancros que afetam órgãos como o rim e o baço podem ocasionar baixas nas contagens de células no sangue periférico.

 

O tratamento do cancro pode também levar à necessidade de transfusões. A cirurgia, a quimioterapia (esta diminui os níveis de células do sangue periférico e coloca o doente em risco de infeção ou hemorragia) e a radioterapia dependem, muitas vezes, do suporte transfusional adequado. O transplante de medula óssea é outro tratamento que pode obrigar a transfundir o doente, por vezes com quantidades de componentes sanguíneos muito elevados (até 120 componentes plaquetários e 20 concentrados de eritrócitos).

 

Sendo o IPO Lisboa um centro especializado em oncologia, o consumo de componentes sanguíneos é muito elevado, pelo que a dádiva de sangue na nossa Instituição assume uma grande relevância.
Para fazer face às necessidades diárias em sangue dos nossos doentes, necessitamos de pelo menos vinte dadores por dia. Seja um deles, venha dar sangue ao IPO Lisboa.

Hospital de Dia de Transfusão

Responsável: Dra. Susana Rodrigues
Localização: Pavilhão de Radio, 2º andar
Horário: segunda a sexta-feira, 9h00 às 16h00
Telefone: 217200482 / 217 229 800 – ext. 1283
E-mail: imunohemoterapia@ipolisboa.min-saude.pt

 

O SIH tem integrado um hospital de dia – o Hospital de Dia de Imunohemoterapia – que se destina a dar apoio aos doentes da instituição que estão em regime ambulatório e que necessitam de transfusões de componentes sanguíneos.

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Laboratório de Imunohematologia

Responsável técnico-científica: Dra. Ana Macêdo
Localização: Pavilhão de Radio, 2º andar
Horário: segunda a sexta-feira, 8h00 às 20h00; fins de semana e feriados, médico de prevenção para situações de urgência.
Telefone: 217 229 800 – ext. 1284
E-mail: imunohemoterapia@ipolisboa.min-saude.pt

 

O Serviço de Imunohemoterapia dispõe de um Laboratório de Imunohematologia, onde se realizam as técnicas laboratoriais que garantem a segurança imunológica da transfusão e a hemovigilância. Também damos apoio aos serviços clínicos na identificação de situações transfusionais muito particulares apresentadas por alguns doentes.

 

É no laboratório que o sangue total, que é colhido nos dadores, é separado em concentrado de eritrócitos, concentrado de plaquetas e plasma. Durante a separação, são removidos os leucócitos para evitar reações transfusionais no doente. Os componentes são preservados em solução aditiva para garantir a sua viabilidade.

 

Sempre que um doente necessita de transfusão é-lhe determinado o grupo sanguíneo e pesquisada a presença de anticorpos dirigidos contra antigénios dos diferentes grupos.

 

De acordo com os resultados obtidos, é selecionado um componente para transfusão e são realizadas provas pré – transfusionais para verificar a compatibilidade entre dador e recetor.

 

O laboratório participa nos programas de avaliação de qualidade externos (NEQAS e Instituto Português do Sangue e Transplantação) e tem atividade formativa e científica regular que se traduz em publicações, comunicações orais e posters apresentados no meio científico.