15 de fevereiro é Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório. Este este ano, a data assinala-se em contexto de pandemia e sob o lema «Uma ideia, uma mudança». Um desafio a que os enfermeiros do bloco operatório do IPO Lisboa responderam com a «segurança e a confiança de sempre».
Alice Ventura, enfermeira-gestora no Bloco Operatório do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) explica o papel dos enfermeiros perioperatórios: «Têm como principal função identificar as necessidades físicas, psicológicas, sociológicas e espirituais do doente e da família e planear, executar e avaliar um plano de cuidados individualizado, baseado nas mais recentes evidências científicas, antes, durante e após os procedimentos anestésico e cirúrgico.»
No Bloco Operatório do IPO Lisboa são 44 os enfermeiros que todos os dias se organizam para garantir a realização de cirurgias programadas e urgentes aos doentes do Instituto e de outros hospitais, otimizando recursos, acautelando a segurança, a prevenção da infeção, o controlo da dor e a recuperação pós-operatória.
Fazem-no num contexto excecional, cumprido as mais exigentes regras e procedimentos de um bloco operatório moderno e seguro e acautelando os desafios que vieram com a COVID-19.
Como refere a Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP), a pandemia trouxe enorme pressão aos setores da saúde e obrigou à adoção de novas estratégias a nível organizacional, modificação de procedimentos e práticas para dar resposta às necessidades de cuidados da população.
Assim tem sido no Bloco Operatório do IPO Lisboa: «Continuamos centrados nas pessoas e nas famílias. Abraçamos com a confiança e a determinação de sempre um cuidar perioperatório holístico de segurança e de qualidade.»