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31 de Janeiro 2022

Nota positiva para carros de refeições do IPO Lisboa

IPO Lisboa substituiu os carros de transporte de alimentos. Inquérito feito a doentes e acompanhantes revela aumento do grau de satisfação.

Os novos carros de transporte de refeições, adquiridos em abril de 2021, bem como toda a palamenta (acessórios utilizados para as servir), tiveram uma influência positiva na avaliação feita por doentes internados do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa).

 

Os resultados, agora revelados, de um inquérito levado a cabo pelo Serviço de Gestão Hoteleira, antes e depois da substituição dos equipamentos, revelou percentagens elevadas de utentes que se mostraram “Muito satisfeito” nos vários parâmetros inquiridos. Resultado que não se verificava antes da substituição: os utentes não iam além da avaliação “Satisfeito”.

 

Participaram na avaliação doentes internados na Unidade de Transplante de Medula, Lar de Doentes e nos serviços de Oncologia Médica e de Neurologia, bem como crianças e acompanhantes do Serviço de Pediatria.

 

Os parâmetros com maior percentagem na classificação de “Muito satisfeito” foram: prato principal – temperatura (46%), Sopa – temperatura (46%) e Sopa – apresentação (43%). As respostas ainda com alguma percentagem de “Insatisfeito” recaíram sobre Prato principal – variedade (18%), Sopa – quantidade (18%) e Prato principal – sabor (14%). Ainda assim, nos dois primeiros houve uma diminuição de 21% para 18% em relação ao período em que os equipamentos não tinham sido substituídos e no terceiro verificou-se uma subida ligeira de 13% para 14%.

Para esta avaliação foram também inquiridas as profissionais (copeiras) que distribuem os alimentos no internamento e que indicaram ter ocorrido uma melhoria significativa na manutenção da temperatura das refeições e na conferência das mesmas, diminuindo assim a ocorrência de erros na entrega dos alimentos. A deslocação e manobra dos carros também é feita com maior rapidez e facilidade.

 

De salientar que os anteriores carros de transporte de alimentos, em uso desde 2002, não garantiam uma temperatura homogénea e não tinham zona refrigerada; situação que podia comprometer a qualidade das refeições servidas aos doentes, uma vez que os alimentos confecionados devem ser mantidos em temperaturas controladas até serem servidos.

 

Os novos equipamentos permitem que no mesmo tabuleiro, com recurso a divisória, sejam armazenados parte dos alimentos em zona refrigerada e os restantes em zona quente.