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IPO Lisboa - legionella

20 de Fevereiro 2019

IPO Lisboa garante que não há risco de infeção por legionella

Análises regulares efetuadas no âmbito do Programa de Monitorização da Legionella do IPO Lisboa detetaram a presença da bactéria em dois edifícios do hospital. Foram tomadas medidas de contenção e está excluído o risco de infeção de doentes, profissionais ou visitantes.

Na sequência da informação veiculada hoje por diversos órgãos de comunicação social sobre a deteção de legionella no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa), e com vista ao esclarecimento de funcionários, doentes e opinião pública, esclarece-se que:

 

 

1 – O IPO Lisboa dispõe de um Programa de Monitorização da Legionella, que é acompanhado por um grupo multidisciplinar e que define todos os procedimentos de desinfeção e monitorização para prevenção e controlo da bactéria, nomeadamente:

 

 

– análises regulares ao sistema de distribuição de água;
– choques térmicos semanais;
– medição diária da temperatura da água;
– substituição de pontos terminais de chuveiros e torneiras a cada três meses.

 

 

As análises às amostras de água são feitas nos laboratórios do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

 

 

2 – A presença de legionella no IPO Lisboa foi detetada no âmbito do cumprimento do referido programa de monitorização e prevenção, com recolha de amostras de água de abastecimento no final de janeiro passado.

 

 

3 – Os resultados provisórios das referidas análises foram comunicados ao IPO Lisboa no dia 5 de fevereiro e foram confirmados no passado dia 13, revelando a presença de legionella em dois edifícios (Pavilhão Central e Pavilhão de Radio).

 

 

4 – O Instituto tomou de imediato as medidas de contenção determinadas no Programa de Monitorização da Legionella em vigor, nomeadamente:

 

 

– fecho da água quente;
– colocação de filtros antibacterianos nos chuveiros e nas torneiras dos dois edifícios afetados;
– monitorização mais apertada, com repetição das análises;
– instalação de sistema de injeção de dióxido de cloro nas condutas.

 

 

5 – Apesar do elevado nível de alerta para este tipo de infeção, não foram detetados doentes, funcionários ou outras pessoas infetadas com a bactéria.

 

 

6 – O IPO Lisboa e os seus profissionais mantém as medidas de vigilância e os procedimentos de segurança definidos para esta situação, garantindo o normal funcionamento das atividades do hospital e excluindo o risco de infeção de doentes, profissionais ou visitantes.