O Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) é o destinatário da campanha “Juntos, temos mais para dar!”, que pretende angariar fundos para a compra de dois equipamentos de diagnóstico e terapêutica de vários tipos de cancro, incluindo tumores raros e hereditários, e investigação em oncobiologia. A iniciativa partiu de sete instituições bancárias, no âmbito do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro que se assinala a 4 de fevereiro, a que se associaram outras empresas.

A campanha, que decorre até 3 de março, arranca já com 355 mil euros doados pelo Banco BPI, Banco Carregosa, Banco Invest, Banco de Investimento Global, Bankinter, Caixa Geral de Depósitos e Crédito Agrícola. Os restantes donativos podem ser efetuados por multibanco (IBAN – PT50 0035 0001 00690080030 78), MB WAY (nº 933 10 71 10), através de contas-pacote dos bancos aderentes, ou ainda por chamadas de valor acrescentado (nº 761 107 110), com o custo de 1€+IVA. O valor das novas doações pode ser consultado aqui​ no contador em tempo real, criado pela Caixa Geral de Depósitos.

Os equipamentos – que juntos custam cerca de 600 mil euros mais IVA – são um sequenciador de nova geração de elevada capacidade (fundamental para o diagnóstico genético e decisão terapêutica de vários tipos de cancro) e um novo sistema de ecoendoscopia digestiva (que permitirá aumentar a capacidade de resposta no diagnóstico e tratamento de alguns tipos de tumores digestivos).

Esta iniciativa conta também com o apoio “pro bono” das agências Fuel e PHD e da produtora Fast Foward, na sua divulgação, bem como das operadoras NOS, MEO e Vodafone que abdicaram das receitas da linha de valor acrescentado.

Instituição com quase um século de existência, o IPO Lisboa recebe por ano cerca de 15 mil novos utentes, realiza 400 mil consultas e sete mil cirurgias (a maioria de grande complexidade).

A campanha agora lançada vai beneficiar os utentes do IPO Lisboa e dos hospitais da sua área geográfica de influência (regiões da Grande Lisboa, Ribatejo, Alentejo, Algarve e Regiões Autónomas), que referenciam doentes com situações clínicas mais complexas para o instituto.