O processo é simples, seguro e indolor e, no caso da Sara, demora cerca de uma hora. “É muito tranquilo e sou sempre tão bem tratada aqui”, conta a guarda-freio da Carris que, desde 2020, vem regularmente ao Instituto para doar plaquetas ou sangue total.
A primeira visita para doar sangue por aférese aconteceu em plena pandemia e tinha um objetivo especial: “A Beatriz, filha de um colega, tinha uma leucemia e precisava de ajuda”, recorda Sara, que conseguiu mobilizar cerca de 300 colegas para doarem sangue com o mesmo propósito. Muitos deles tornaram-se também, desde então, dadores frequentes.
Hoje, aos 7 anos, a menina está bem e Sara continua a vir fazer as suas dádivas regulares. “Cada vez que saio daqui, sinto-me muito grande, como o Hulk”, brinca a dadora de 45 anos, aludindo ao super-herói da Marvel que tem uma força sobre-humana.
De facto, todos os dadores são, de alguma forma, super-heróis. Porque ajudam a salvar vidas. Este tipo de colheita é especialmente relevante para os doentes que recebem, com frequência, transfusão de plaquetas ou para aqueles que precisam de um transplante de medula óssea ou são sujeitos a algum tipo de quimioterapia mais forte, como no caso das leucemias ou linfomas.
Por tudo isto, fica o apelo: partilhe o melhor de si; dê sangue. É simples, indolor, rápido e seguro. E vai ver que, no final, se vai sentir como um super-herói.