
Comissão de Ética
Zelamos pela salvaguarda da dignidade e da integridade humanas em todas as atividades desenvolvidas no IPO. É nossa responsabilidade pronunciarmo-nos sobre:
– Protocolos de investigação científica relativos a ensaios clínicos de diagnóstico ou terapêutica e técnicas experimentais que envolvam seres humanos e seus produtos biológicos;
– Pedidos de autorização para a realização de ensaios clínicos e fiscalização da sua execução, garantindo o cumprimento dos aspetos éticos, de segurança e integridade dos sujeitos dos ensaios; – Suspensão ou revogação da autorização para a realização de ensaios clínicos; A Comissão de Ética é composta por sete elementos e inclui médicos, enfermeiros, farmacêuticos, juristas, teólogos, psicólogos, sociólogos ou profissionais de outras áreas das ciências sociais e humanas.
Qualquer profissional do instituto, os doentes ou os seus representantes podem pedir pareces à Comissão de Ética através do Conselho de Administração.
Comissão de Qualidade e Segurança do Doente
É nossa responsabilidade garantir que se cumprem todas as normas de qualidade e segurança previstas por lei, e propor novas linhas de orientação nesta área.
Estudos, auditorias e inquéritos permitem-nos acompanhar e controlar a execução do plano de ação anual de qualidade, assim como definir indicadores de qualidade, de segurança dos doentes e de resultados em saúde.
Coordenamos a gestão do risco clínico e a política de segurança dos doentes com todos os intervenientes, e promovemos o envolvimento e a formação dos profissionais na qualidade e na gestão do risco clínico.
Acompanhamos todos os processos de certificação e deacreditação.
Comissão de Farmácia e Terapêutica
É constituída por seis médicos e farmacêuticos, em paridade, sendo um dos médicos o diretor clínico, que presidir à comissão A aquisição de medicamentos que não estão no formulário hospitalar nacional de medicamentos (FHNM), ou a introdução de novos produtos estão dependentes do parecer desta comissão constituída por médicos e farmacêuticos.
Elaboramos um formulário de medicamentos privativo do instituto, resultado da avaliação feita a partir do cruzamento do FHNM com a realidade específica do IPO. Também damos parecer sobre o orçamento de medicamentos, orientamos e avaliamos o seu consumo. Podemos também pronunciar-nos, dentro do respeito pelas regras deontológicas, sobre a correção de terapêuticas prescritas aos doentes.

Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobiano
Prevenir e controlar a infeção hospitalar, e promover corrigir o uso de antibióticos com o objetivo de evitar que se criem resistências são algumas das nossas tarefas.
O grupo integra médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros técnicos de saúde. Temos de garantir o cumprimento dos programas de vigilância epidemiológica de infeção associada a cuidados de saúde e de resistências aos antibióticos, e promover e corrigir práticas de prevenção e controlo da infeção, como a higiene das mãos, o uso de equipamento de proteção individual e de controlo ambiental. É nossa responsabilidade garantir as práticas locais de isolamento para contenção de agentes multirresistentes, e assegurar a gestão racional dos recursos de acordo com a gestão das prioridades de risco.
Para corrigir as práticas de uso de antibióticos, tanto em profilaxia como em terapêutica, implementamos um programa de assistência à prescrição antibiótica. Colaboramos no processo de notificação de doenças de declaração obrigatória.
Unidade Técnica de Proteção e Segurança contra Radiações Ionizantes
A chamada «radiação médica» (radiações ionizantes e não ionizantes) obriga à aplicação de regras estritas de proteção e segurança. Esta unidade tem a responsabilidade de garantir que todas as normas são cumpridas.
A unidade auxilia o Conselho de Administração em todos os aspetos relacionados com a proteção dos trabalhadores, doentes e público em matéria de radiações. Contamos com três físicos hospitalares e um médico do serviço de saúde e segurança no trabalho.
Comissão de Gestão do Risco Clínico
A Comissão de Gestão do Risco Clínico foi criada em conformidade com as políticas de melhoria contínua da qualidade para dar resposta à orientação estratégica nacional e internacional e minimizar os riscos associados à prática clínica.
Para a Gestão do Risco Clínico (GRC) a segurança do doente e dos profissionais é o princípio que rege e orienta os trabalhos desenvolvidos no IPO Lisboa, em articulação com todos os funcionários. A segurança torna-se assim numa pré-condição para a prestação de cuidados com qualidade e com a excelência a que habituámos os nossos doentes.
O trabalho desta equipa procura desenvolver esforços no sentido da promoção da segurança, através da implementação e monitorização de um programa de minimização de riscos na prática diária do instituto.
Neste sentido, são objetivos da GRC:
– Aprender com a experiência e dar resposta de forma visível e útil;
– Aumentar a capacidade de aprendizagem com os erros através de um sistema de report eficaz, de investigação complementar dos efeitos adversos (EA) e da partilha disseminada da informação pertinente, dando feedback e propondo recomendações de mudança;
– Desenvolver a prevenção de EA para diminuir a sua frequência;
– Tornar visíveis os EA (implementação de um sistema de deteção precoce e utilização das queixas e dos contenciosos como fontes de informação pertinentes), limitar os seus efeitos quando acontecem e efetuar reports voluntários não punitivos;
– Aumentar a segurança do doente entre os prestadores, aumentando a sua confiança, nomeadamente com informação ao doente e família e comunicação entre os prestadores e entre estes e os doentes e familiares;
– Aumentar a capacidade de antecipar possíveis erros;
– Identificar os recursos de conhecimento dentro ou fora do setor da saúde;
– Dar prioridade às políticas de qualidade no sistema de saúde;
– Implementar uma taxonomia da “segurança do doente”.