Serviço de Imunohemoterapia
Dadores de Sangue
Serviço de Imunohemoterapia
Dadores de Sangue
Localização
Pavilhão de Radio, 2º andar
Horário
segunda a sexta-feira: 9h00 às 16h00
sábado: 9h00 às 11h00
imunohemoterapia@ipolisboa.min-saude.pt
Partilhe o melhor de si: dê SANGUE. O processo é simples, rápido, indolor e seguro. E doar sangue no IPO é muito gratificante.
Tratamos doentes – adultos, jovens e crianças – com cancro, que precisam de transfusões devido à sua doença ou ao seu tratamento (cirurgia, quimioterapia, radioterapia, transplante de medula).
Os dadores podem fazer a sua dádiva no IPO a qualquer hora, durante o horário de funcionamento ao público do Serviço de Imuno-Hemoterapia. Para que a sua vinda seja ainda mais célere, agende a sua dádiva de sangue através do formulário eletrónico – basta clicar no ícone que se encontra no canto inferior direito da página.
No IPO Lisboa, pode dar sangue total, plaquetas ou glóbulos vermelhos. E ao fazer a sua dádiva também pode inscrever-se como dador de medula.
Os dadores de sangue têm lugar de estacionamento reservado e gratuito, mesmo à entrada do Instituto (informe-se com o vigilante).
Marque a sua dádiva de sangue através do formulário eletrónico – basta clicar no ícone que se encontra no canto inferior direito da página.
Para esclarecer quaisquer dúvidas envie email para imunohemoterapia@ipolisboa.min-saude.pt
Para efetuar o registo é necessário o nome, data de nascimento, informações de contacto e apresentar Cartão do Cidadão/Bilhete de Identidade ou Passaporte (é garantida a confidencialidade da informação). Caso queira inscrever-se como dador de medula, deve referi-lo no momento da inscrição.
Preencherá um questionário com algumas perguntas sobre doenças anteriores, uso de medicação, viagens recentes e outros fatores que possam comprometer a dádiva segura.
Em seguida, fará um exame médico sumário. Serão avaliados parâmetros como peso, altura, tensão arterial, pulso e hemoglobina. Nesta entrevista, confidencial, terá oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a sua elegibilidade como dador.
Uma enfermeira especializada e especialmente treinada fará a colheita do sangue ou outro componente. Para uma dádiva de sangue total, o procedimento demora cerca de dez minutos. Necessitará de cerca de uma hora para a doação de sangue. As colheitas de plaquetas ou dupla de eritrócitos demoram um pouco mais.
Após a dádiva, deverá permanecer alguns minutos em repouso e tomar uma refeição ligeira na nossa área de cafeteria. Recomendamos que permaneça no espaço entre dez a quinze minutos antes de sair para retomar as suas atividades normais. Deverá aumentar a ingestão de líquidos durante o dia, evitar bebidas alcoólicas e exercício físico excessivo.
Se, após a dádiva, adoecer ou recordar alguma situação que ponha em causa a segurança da dádiva que efetuou, comunique-nos de imediato (telefone: 217 200 479; email: imunohemoterapia@ipolisboa.min-saude.pt).
O Serviço de Imunohemoterapia (SIH) do IPO colabora com o Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE) para o recrutamento de potenciais dadores de medula. Se estiver interessado em inscrever-se como dador de medula deverá referi-lo no momento em que se inscreve como dador de sangue, para preenchimento de questionário e colheita de amostras extra de sangue que serão enviadas para o CEDACE.
Para ajudar a tratar os doentes do IPO, adultos, jovens e crianças, que fazem cirurgia, quimioterapia, transplante de medula e que necessitam de sangue.
O IPO tem grandes necessidades de sangue e de componentes sanguíneos. Para fazer face às necessidades de sangue e plaquetas dos nossos doentes necessitamos de cerca de trinta dadores de sangue por dia. Seja um deles!
Sim, pode. Basta ter mais de 18 anos, peso mínimo de 50Kg e estar de boa saúde. Existem algumas situações que podem condicionar permanentemente ou temporariamente a sua elegibilidade para a dádiva.
A maioria das pessoas sente-se bem e gratificada. É importante descansar, fazer uma pequena refeição na área de recuperação e reforçar a ingestão de líquidos nas 48 horas seguintes.
Todo o sangue doado, incluindo as doações de dadores regulares, é testado quanto ao grupo de sangue, vírus da hepatite, VIH/sida, sífilis e outras doenças transmissíveis. O sangue é separado em vários componentes (glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma) e, assim cada doação pode ajudar várias pessoas.
Não, por doar sangue ninguém corre o risco de ser infetado com qualquer doença transmissível ou vírus. Os materiais utilizados para cada doação (incluindo a agulha) são estéreis, descartáveis e usados apenas em um único dador.
Pode doar sangue total a cada três meses (sexo masculino) ou quatro meses (sexo feminino).
Pode doar eritrócitos em dose dupla a cada seis meses (se cumprir os requisitos mínimos de altura, peso e hemoglobina). Estes dadores ajudam a tratar dois doentes com uma única dádiva.
Pode doar plaquetas até um máximo de 24 vezes por ano.
Se fizer alternadamente dádiva de vários tipos de componentes sanguíneos o intervalo entre as dádivas poderá ser diferente. Por isso, deve confirmar connosco a próxima data recomendada.
Depende da vacina e os períodos de suspensão variam:
Para esclarecimento, leia as restrições ou telefone para a área de dadores do IPO.
Depende do medicamento. Leia as restrições, em caso de dúvida, telefone ou envie email para a área de dadores do IPO para informações seguras sobre a sua elegibilidade médica.
Sim, todos os grupos sanguíneos são necessários e a sua dádiva é bem-vinda independentemente do seu grupo sanguíneo.
Foi há mais de cem anos que se descobriu que as pessoas têm diferentes grupos de sangue. Os principais são O, A, B e AB. Para que uma doação de sangue seja útil para um paciente, deve haver uma correspondência adequada entre o grupo de sangue do dador e o do recetor. Alguns grupos de sangue são compatíveis, enquanto outros não. O grupo O, um dos mais comuns, pode ser transfundido com segurança em recetores dos grupos O, A, B ou AB, mas os recetores do grupo O só podem receber sangue de outras pessoas grupo O. Cada grupo sanguíneo principal é dividido em grupo Rh negativo ou positivo.
Na população portuguesa, 47% é tipo A, 42% tipo O, 8% tipo B e 3% Tipo AB.
Não. O sangue é indispensável para o tratamento dos doentes. Com o envelhecimento da população, o aumento da sobrevida e o recurso a técnicas terapêuticas mais sofisticadas e cirurgias mais complexas, as necessidades de sangue, a nível mundial, são cada vez maiores.
Alguns glóbulos vermelhos raros são congelados para uso em emergência, mas descongelar é caro, requer equipamento especial e o sangue deve ser transfundido até 24 horas após a descongelação. É preferível o sangue fresco.
Não, o sangue é perecível. Os glóbulos vermelhos duram 42 dias, as plaquetas cinco dias e o plasma pode ser congelado até um ano.
A indicação da raça pode facilitar combinar a compatibilização do seu sangue com um recetor da transfusão. Isso ocorre porque os grupos de sangue e os antigénios são herdados. Procurar uma compatibilidade transfusional muito específica é muito difícil e nesse caso faz sentido começar com dadores da mesma origem étnica ou racial que o recetor de transfusão.
Pessoas que consomem ou consumiram drogas ilegais injetáveis, que têm teste positivo para o VIH (vírus da SIDA), que já mantiveram relações sexuais a troco de dinheiro ou drogas não podem dar sangue. Também não podem doar as pessoas com hemofilia, as que tenham tido hepatite B ou C, doença de chagas, as que fizeram um transplante de origem humana, uma transfusão de sangue homólogo depois de 1980 e as que têm ou tiveram doença oncológica. Quem viveu no Reino Unido mais de 12 meses (cumulativamente), entre janeiro de 1980 e dezembro de 1996, quem teve doença de Creutzfeldt-Jakob e quem já tomou etretinato (tratamento psoríase) também não pode fazer dádiva de sangue.
Sim, caso as unidades doadas cumpram os requisitos de qualidade obrigatórios.
*Isenção começa após segunda dádiva de sangue no período de um ano e mantém-se para dadores que façam duas dádivas anuais ou que já tenham efetuado mais de 30 dádivas ao longo da vida.
As dádivas podem ser de sangue total ou de componentes sanguíneos, por aférese. A escolha depende das características da pessoa dadora e das necessidades do SIH.
A maioria das pessoas dadoras doa sangue total, aproximadamente 450 ml. Após a doação, o sangue é separado nos seus componentes (glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma) para ser aplicado nos doentes, conforme as suas necessidades específicas.
Se cumprir os requisitos mínimos de altura e peso (os candidatos do sexo masculino devem pesar pelo menos 70 Kg) e tiver mais de 14g de hemoglobina, convidamo-lo a fazer uma dádiva dupla de eritrócitos. Neste tipo de dádiva doa apenas glóbulos vermelhos, enquanto as suas plaquetas e plasma lhe são devolvidos. O procedimento, automatizado (por aférese), colhe glóbulos vermelhos suficientes para transfundir dois doentes diferentes. Os dadores de tipo O são especialmente valiosos como candidatos a este tipo de dádiva.
O procedimento demora pouco mais de uma hora e pode ser efetuado com um intervalo mínimo de seis meses.
A dádiva de plaquetas também usa tecnologia automatizada (aférese) para colher um concentrado unitário de plaquetas. As plaquetas são células imprescindíveis para a coagulação e podem ser necessárias aos doentes oncológicos, quer pela sua própria doença, quer pelos tratamentos a que são submetidos.
Ocasionalmente, alguns doentes podem estar imunizados e necessitar de plaquetas especialmente compatíveis. Por esse motivo, os dadores regulares de plaquetas estão tipados no sistema human leukocyte antigen (HLA) e podem ser convocados para doar especificamente para um daqueles doentes.
O processo demora duas horas e meia e pode ser feito de duas em duas semanas.
Em situações raras mas complexas, por exemplo, doentes com neutropénia grave e com infeção que não responde a antibióticos de largo espectro, podem necessitar de transfusões de granulócitos. Nestas circunstâncias, pode ser solicitado aos familiares e amigos que se disponibilizem para a dádiva dirigida de granulócitos. Após estudo laboratorial e no caso de serem compatíveis, serão convocados para este efeito.
O procedimento é feito após injeção de fator de crescimento e a colheita de um concentrado unitário de granulócitos é realizada através de tecnologia automatizada (aférese).
Para doar granulócitos são necessárias quatro horas.
Aférese é um termo grego que significa «separar» ou «retirar». No processo da dádiva de sangue, significa separar o sangue nos seus componentes à medida que é colhido.
Aférese é a colheita de um componente específico (plaquetas, plasma ou glóbulos vermelhos) necessário para um doente. Esta técnica permite que o sangue seja retirado através de um braço e passe por uma centrífuga especial, através de um sistema de tubos esterilizados. Uma parte das plaquetas, ou uma combinação de plaquetas e outro componente sanguíneo, é removida enquanto os restantes componentes do sangue são devolvidos ao dador através do mesmo braço. Este processo dura entre 45 a 90 minutos.