Unidade de Investigação em Patobiologia Molecular

Diretora

Dra. Cristina Albuquerque

Localização

Pavilhão Unidade de Patobiologia Molecular

Telefone

217229818

E-mails

UIPM.coordenacao@ipolisboa.min-saude.pt UIPM.secretariado@ipolisboa.min-saude.pt

Fazemos investigação básica e de translação em Oncobiologia, diagnóstico molecular de cancro hereditário e caracterização de marcadores tumorais. Participamos em programas de formação avançada (internato, mestrado, doutoramento) e divulgamos a investigação em Oncobiologia.

 

Os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na origem e na progressão do cancro estão entre os nossos alvos de estudo e pesquisa. A nossa investigação centra-se no risco familiar de cancro, lesões precursoras de cancro, genética e epigenética do cancro, metabolismo e microambiente tumoral e novos alvos de intervenção terapêutica.

 

Na Unidade de Investigação em Patobiologia Molecular (UIPM) é também realizado o diagnóstico genético de cancro hereditário e a caracterização molecular de marcadores tumorais para diagnóstico, prognóstico e decisão terapêutica, para as seguintes doenças:

  • Cancro da mama e ovário
  • Cancro do cólon e reto
  • Tumores endócrinos
  • Tumores do cérebro
  • Tumores pediátricos
  • Sarcomas
  • Melanoma
  • Tumores hematopoiéticos

Os resultados do diagnóstico genético são discutidos por equipas multidisciplinares, que envolvem investigadores, especialistas em biologia molecular, médicos e enfermeiros da Clínica de Risco Familiar e dos serviços das diferentes especialidades.

 

O diagnóstico genético realizado pela UIPM dispõe de um sistema de gestão da qualidade certificado de acordo com a norma ISO 9001 pela APCER e participa em esquemas de Controlo Externo da Qualidade providenciados pelo European Molecular Genetics Quality Network (EMQN).

O que nos diferencia

  • Estudamos a predisposição familiar para o cancro, com o objetivo de implementar novos diagnóstico genéticos de forma a identificar precocemente os portadores de mutações;
  • Investigamos novos alvos terapêuticos e compostos para o tratamento das formas mais agressivas de cancro;
  • Procuramos compreender os mecanismos de resistência à terapêutica que contribuem para a progressão e recidiva da doença. A compreensão destes mecanismos permitirá delinear estratégias de seguimento clínico mais precisas e eficazes;
  • Utilizamos novas metodologias e tecnologias na caracterização de alterações somáticas nos tumores para identificar biomarcadores tumorais de diagnóstico, prognóstico e de resposta à terapêutica;
  • Desenvolvemos in vitro culturas de células humanas em modelos bidimensionais e tridimensionais (3D) para a investigação pré-clínica de novas terapias direcionadas para potenciais alvos terapêuticos e para a caracterização de novos genes relacionados com o cancro.

Como trabalhamos

Esta unidade é constituída por duas equipas multidisciplinares principais e integra nove grupos de investigação:

Equipa 1 – Risco familiar e individual de cancro

 

  • O foco do seu trabalho é o esclarecimento dos mecanismos moleculares envolvidos nas causas e progressão de formas individuais e familiares de diferentes tipos de cancro (principalmente tiróide, esófago, cólon e reto, mama, ovário e pele) e o desenvolvimento de novos tratamentos dirigidos a novos alvos terapêuticos.
  • Grupos de investigação: Grupo de Estudo da Patologia do Cancro do Cólon e Reto, Grupo de Estudo do Esófago de Barrett, Grupo de Endocrinologia Molecular, Grupo de Estudo do Melanoma e Grupo de Estudo do Cancro da Mama e do Ovário Hereditário.

Equipa 2 – Da biologia tumoral às terapêuticas do cancro

 

  • Tem como objetivos o estudo da biologia e do microambiente tumoral, mecanismos de doença e novas abordagens terapêuticas, principalmente em neoplasias hematológicas, ginecológicas e do cérebro.
  • Grupos de investigação: Grupo de Estudo das Neoplasias Hematológicas, Grupo de Estudo do Metabolismo e Microambiente em Cancro, Grupo de Estudo da Morfologia e Microambiente Tumoral e Grupo de Estudo da Citogenética de Tumores Sólidos.

A UIPM trabalha em estreita colaboração com a Clínica de Risco Familiar, com os serviços de Endocrinologia, Hematologia, Gastrenterologia, Neurologia, Pediatria, Dermatologia, Cirurgia e Anatomia Patológica (Banco de tumores do IPO), Oncologia Médica e com Unidade de Investigação Clínica.

 

Desde 2014, o IPO Lisboa está integrado na nova Unidade de Investigação iNOVA4Health – Programa em Medicina de Translação. Além do IPO, participam no consórcio o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), o Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciência Médicas da Universidade Nova de Lisboa e o Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da Universidade Nova de Lisboa.

 

A missão do iNOVA4Health é a busca da excelência em investigação básica, de desenvolvimento, pré-clínica e clínica, através da cooperação nacional e internacional.